Todos de Norte a Sul do país falam sobre a importância de se incentivar o esporte, que através dele pode-se trazer cidadania, inclusão social, mais um monte de coisas positivas. Isto é texto pronto, muito usado para se sair bem nas fotos e nos discursos, mas na prática, quase nada é feito. Vejamos o que anda acontecendo no nosso pobre e sofrido Futebol Paraibano.
O Campeonato 2010 começou em janeiro, com as equipes em sua maioria fazendo um elenco caseiro por pura falta de condições de contratar jogadores ditos “estrelas”, assim, com alguns patrocinadores e o salvador Gol de Placa, fariam um paraibano enxuto e ao final não restaria débitos a saldar. Ledo engano!
As empresas em sua maioria que antes “ajudavam” porque no nosso Estado não existem a consciência que uma marca aliada a um time é importante, dá retorno social e econômico, é um bom negócio para todos. Então “ajudam” como se fosse quase uma esmola a um pedinte. Sem o poderíamos chamar de compromisso, e ao primeiro mau resultado da equipe, logo vem à advertência, “Se não reagir deixo de botar dinheiro aí”, como se ganhar sempre fosse obrigação e condição para se ter patrocinadores. Cadê o famoso incentivo social?
Pela lógica dos empresários, o Treze Futebol Clube devia está muito bem financeiramente, acabou a competição campeão de forma quase invicta, ganhou a Copa Paraíba invicto. Ledo engano! O time passou todo o campeonato com dívidas, literalmente se virando nos 30.
Falar da triste situação dos outros times é chover no molhado, Queimadense, Desportiva, Esporte de Patos, Auto Esporte, e Atlético, entraram na disputa confiando no recurso do Gol de Placa, pois não teriam condições de arcar com salários e outras despesas com jogadores e comissão técnica. Só que o dinheiro do Gol de Placa não veio a tempo, e aí amargaram dividas e falta de condições básicas, que refletiu em seus desempenhos dentro de campo.
O fato do governo estadual não ter agido em tempo hábil para liberação das cartas de crédito do programa, prejudicou e muito o campeonato e conseqüentemente os reflexos disto ainda estão fazendo estragos. Que o diga o Campinense que passou ultimamente pelo constrangimento de ter seus pertences básicos penhorados pela Justiça do Trabalho, e agora é a vez da Desportiva botar o único bem que tem a venda. O ônibus que serve de meio de locomoção da equipe está sendo vendido para quitação de débitos vindos da competição.
Que valorização é esta do esporte na Paraíba, em especial do futebol que tão decantada, não se sente na realidade. Só se percebe os clubes afundados em dívidas, e de pires nas mãos, sem uma política que de verdade melhore a realidade. Sem falar da Federação Paraibana de Futebol, que poderia agir mais na cobrança de atitudes em beneficio de seus filiados, mas se contenta em olhar a situação à distância, como se não lhe atingisse também.
“Ajuda”, se espera de torcedores que respondem sempre aos apelos do time em nome da paixão que sente. Mas de empresários e políticos que querem retorno, seja econômico ou social, e obtém, se espera mais que uma simples “ajuda”, se espera atitude, parceria ou então que não usem a bandeira do esporte para discursar em alto e bom tom.
O Campeonato 2010 começou em janeiro, com as equipes em sua maioria fazendo um elenco caseiro por pura falta de condições de contratar jogadores ditos “estrelas”, assim, com alguns patrocinadores e o salvador Gol de Placa, fariam um paraibano enxuto e ao final não restaria débitos a saldar. Ledo engano!
As empresas em sua maioria que antes “ajudavam” porque no nosso Estado não existem a consciência que uma marca aliada a um time é importante, dá retorno social e econômico, é um bom negócio para todos. Então “ajudam” como se fosse quase uma esmola a um pedinte. Sem o poderíamos chamar de compromisso, e ao primeiro mau resultado da equipe, logo vem à advertência, “Se não reagir deixo de botar dinheiro aí”, como se ganhar sempre fosse obrigação e condição para se ter patrocinadores. Cadê o famoso incentivo social?
Pela lógica dos empresários, o Treze Futebol Clube devia está muito bem financeiramente, acabou a competição campeão de forma quase invicta, ganhou a Copa Paraíba invicto. Ledo engano! O time passou todo o campeonato com dívidas, literalmente se virando nos 30.
Falar da triste situação dos outros times é chover no molhado, Queimadense, Desportiva, Esporte de Patos, Auto Esporte, e Atlético, entraram na disputa confiando no recurso do Gol de Placa, pois não teriam condições de arcar com salários e outras despesas com jogadores e comissão técnica. Só que o dinheiro do Gol de Placa não veio a tempo, e aí amargaram dividas e falta de condições básicas, que refletiu em seus desempenhos dentro de campo.
O fato do governo estadual não ter agido em tempo hábil para liberação das cartas de crédito do programa, prejudicou e muito o campeonato e conseqüentemente os reflexos disto ainda estão fazendo estragos. Que o diga o Campinense que passou ultimamente pelo constrangimento de ter seus pertences básicos penhorados pela Justiça do Trabalho, e agora é a vez da Desportiva botar o único bem que tem a venda. O ônibus que serve de meio de locomoção da equipe está sendo vendido para quitação de débitos vindos da competição.
Que valorização é esta do esporte na Paraíba, em especial do futebol que tão decantada, não se sente na realidade. Só se percebe os clubes afundados em dívidas, e de pires nas mãos, sem uma política que de verdade melhore a realidade. Sem falar da Federação Paraibana de Futebol, que poderia agir mais na cobrança de atitudes em beneficio de seus filiados, mas se contenta em olhar a situação à distância, como se não lhe atingisse também.
“Ajuda”, se espera de torcedores que respondem sempre aos apelos do time em nome da paixão que sente. Mas de empresários e políticos que querem retorno, seja econômico ou social, e obtém, se espera mais que uma simples “ajuda”, se espera atitude, parceria ou então que não usem a bandeira do esporte para discursar em alto e bom tom.
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