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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

FÓRMULA1!!!

Por: Ribinha da Farmacia Abrantes

ribinha na farmacia

Lewis Hamilton agora é o novo desafiante ao título de Fernando Alonso (Beto Issa/Tazio)Lewis Hamilton agora é o novo desafiante ao título de Fernando Alonso.

Na semana passada, quando Fernando Alonso apontou a McLaren como a principal ameaça ao tricampeonato em 2012, soou como um blefe para despistar a boa forma de Sebastian Vettel e da Red Bull após o GP da Bélgica. Em Monza, porém, parece que o argumento do espanhol se provou legítimo.

Lewis Hamilton não apenas dominou o GP da Itália, como recuperou a vice-liderança no Mundial e chegou à sua melhor posição na temporada desde a etapa em Montreal, há três meses. Liderou 48 das 53 voltas em Monza e, entre os pilotos que optaram por uma estratégia de parada única e terminaram o percurso com pneus duros, obteve a volta mais rápida: 1min28s427. Ou seja, melhor do que ele, apenas Sergio Pérez, que registrou 1min27s562, porém com compostos médios.

Fora das pistas, Hamilton viveu uma semana controversa. Após se classificar 0s8 atrás de Jenson Button em Spa, expôs dados de telemetria da McLaren no Twitter para justificar o malogro e provocou um clima ruim na equipe. Na sequência, em novo episódio lateral do paddock (ou fofoca, como preferir), teve seu nome ligado a uma possível transferência para a Mercedes no ano que vem e, em vez de desconversar, deixou um clima de incerteza no ar ao adotar um discurso lacônico em relação ao seu futuro.

Polêmicas à parte, nada esconde um fato: a McLaren deve se tornar, a partir de agora, a favorita ao título de construtores e, em menor escala, caso Alonso deixe de pontuar em algumas provas, ao de pilotos. O motivo é simples: mostrou-se competitiva em todos os tipos de circuito. Colocou 0s5 de diferença sobre as Red Bulls no sinuoso traçado de Hungaroring, liderou com tranquilidade no veloz circuito de Spa e, na Itália, onde os carros correm com pouco downforce, também se mostrou dominante.

O recente domínio da McLaren não deixa de ser surpreendente. Em Silverstone, Jenson Button chegou a ser eliminado no Q1 e largar do 18º lugar, enquanto em Hockenheim, a equipe em nenhum momento chegou a ameaçar a liderança de Alonso.

Nos próximos GPs, a Red Bull poderá até esboçar uma vantagem em circuitos mais velozes como Suzuka e Interlagos, ou mesmo a Ferrari em traçados travados. Mas nada indica que, como suas concorrentes, a McLaren tenha um déficit de rendimento nas pistas que não se adequem ao seu carro. A RBR foi, ao menos, 0s2 mais lenta do que a McLaren nas retas de Monza, enquanto, em Spa, se as duas se emparelharam neste quesito, o RB8 não foi forte o suficiente para lutar pela liderança.

Apesar da recente evolução dos ingleses, Alonso continua favorito

Resta à McLaren e a Hamilton, agora candidato ao título de pilotos, tirar pontos de um único indivíduo: Fernando Alonso e sua grande sorte. Sim, porque, em Monza, o espanhol provavelmente terminaria o GP da Itália em quarto se não fosse por uma falha mecânica de Jenson Button e ainda foi beneficiado por um abandono de Sebastian Vettel, seu rival mais próximo no campeonato.

Assim, depois deste pódio em Monza, acumula 37 pontos de vantagem no Mundial, o que lhe permite chegar a Cingapura, próxima etapa do campeonato, com um ligeiro trunfo: se vencer em Marina Bay, não precisará mais conquistar nenhuma vitória para ser campeão do mundo.

A matemática é a seguinte: no atual panorama, Alonso tem 179 pontos, e Hamilton, 142. Se o espanhol for primeiro na Ásia, chega a 204 pontos; enquanto Hamilton, em um hipotético segundo lugar, vai a 160. Com esta combinação, a partir de Suzuka, mesmo se o inglês vencer todas as corridas, sua pontuação máxima será de 310; já Alonso precisará de seis segundos lugares para conquistar o título.

Está longe de ser uma sequência simples e, provavelmente, pelo padrão observado durante a temporada, não deve ser confirmada. Mas mostra que o abandono de Vettel em Monza foi significativo e a confirmação do título de Alonso pode começar a ser desenhada a partir do retorno da F1 à Ásia. O único padrão existente contra o terceiro troféu do espanhol é a recente consistência da McLaren. Veremos

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