Segundo Ribinha da Farmácia Abrantes, um apaixonado pelo automobilismo, a última prova da Stock Car neste domingo em Curitiba foi um verdadeiro ‘show de horror’. Logo nas primeiras voltas começou a chover forte na capital paranaense e a pista molhada provocou uma série de acidentes. Além disso, a sujeira no circuito era visível e a organização seguiu com a prova e só mandou o safety car para a pista após as colisões. Enquanto isso, os pilotos reclamavam para as equipes que não conseguiam enxergar nada. Diante deste cenário, Max Wilson se aproveitou da vantagem adquirida até então e se sagrou o campeão desta edição da categoria.
"Foi o ano do nascimento do meu primeiro filho e é muito gratificante conquistar este título numa categoria em que outros pilotos que regressaram de uma longa carreira no exterior vêm encontrando tantas dificuldades. É claro que andar de Fórmula 1, como já andei, tem um sabor especial, mas nunca senti uma sensação de felicidade tão grande. É um momento maravilhoso para mim estar aqui no Brasil, fazendo o que adoro que é correr e ao lado da minha família", disse Max Wilson.
Logo na primeira volta, Tiago Camilo bateu na traseira de Alan Khodair, então líder da prova, o tirou da disputa e acabou desclassificado. Depois veio a chuva forte e a pista virou um verdadeiro sabão. Dentre os inúmeros acidentes, Valdeno Brito deixou os boxes levando parte da bomba de reabastecimento.
Cacá Bueno, um dos postulantes ao título, terminou a prova logo a frente da Max Wilson, mas precisava passar mais dois adversários para ficar com o título. No entanto, não teve tempo para isso e Wilson levou o seu primeiro título da categoria.
Após tantas trocas de posição e os inúmeros acidentes, a vitória foi de Diego Nunes, que formou com o segundo colocado Xandinho Negrão e Júlio Campos um pódio inédito na categoria.
O baixinho Max Wilson comemora o título com os melhores da etapa de Curitiba da Stock Car
Resultado final do campeonato:
1ª) Max Wilson, 265
2º) Cacá Bueno, 264
3º) Allam Khodair e Ricardo Maurício, 251
5º) Átila Abreu, 234
6º) Felipe Maluhy, 231
7º) Marcos Gomes e Nonô Figueiredo, 229
9º) Daniel Serra, 224
10º) Popó Bueno, 219
11º) Júlio Campos, 70
12º) Thiago Camilo, 56
13º) Xandinho Negrão, 53
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