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sexta-feira, 21 de maio de 2010

O QUE FALTOU? O FLAMENGO MOSTROU RAÇA E QUALIDADE NA BATALHA DO CHILE


O que faltou para o Flamengo avançar e chegar às semifinais da Libertadores-2010? Com certeza, jogar bem em casa, mais precisamente aquele fatídico primeiro tempo do Maracanã, contra a Universidad de Chile. Se o Inter soube segurar o seu precioso 1 a 0 contra o Estudiantes, no Beira-Rio, os rubro-negros chegaram a Santiago com um excesso de bagagem, exatos 3.2 kilos, relativo ao placar do jogo de ida. E por mais que tenham feito uma boa partida, de terem vencido um adversário que até hoje estava invicto e de deixarem sangue e suor no gramado, acabaram eliminados pelo item essencial que tem feito toda diferença na atual Libertadores: um gol. No caso, um golaço, do argentino Walter Montilllo, encobrindo Bruno com um toque genial e levando La U à primeira semifinal desde 1996. Na Batalha de Santa Laura, quem ganhou chorou. E quem perdeu saiu pelas geladas ruas de Santiago fazendo o carnaval da derrota.
Não foi uma atuação exemplar do Flamengo. Não mesmo. Se fosse perfeita, talvez tivesse concluído bem a missão. Mas foi melhor do que a da excelente Universidad de Chile. O time adiantou a marcação, Leo Moura e Juan, principalmente no segundo tempo, fizeram boa partida, a raça foi comovente e o empenho, idem. Enquanto isso, os chilenos não encaixavam os contra-ataques e pareciam assustados com a entrega rubro-negra. E poderia ser ainda melhor se o meio de campo do Fla fosse melhor. Kleberson e, principalmente, Michael abusaram do direito de errar passes e não dar sequências as jogadas ofensivas. Assim mesmo, Vagner Love, nos acréscimos do primeiro tempo, fez 1 a 0.
No segundo, Petkovic entrou no lugar de Michael. Os passes melhoraram. Juan foi mais à frente. Leo Moura também avançou. Só que Univeraidad de Chile também foi para cima,. O jogo ficou igual. E o toque de craque de Walter Montillo, aos 27 minutos, parecia selar (e como selou mesmo) o confronto. Que ficou em suspense até o fim graças ao gol de Adriano, convertido seis minutos depois à obra-prima de Montillo,
A partir daí, virou drama. O Fla atacava em busca de mais um gol. E La U se defendendo como podia e dando bola para o baixinho Edson Puch segurá-la na frente, com extrema competência. Rogério Lourenço ainda contribuiu ao tirar Toró, que náo tinha cartão amarelo, ao invés de Williams, pendurado, para a entrada de Vinicius Pacheco, Evidentemente que, logo em seguida, Willians foi expulso,
A Universidad de Chile avança com seu bom time, muito bem treinado pelo grande treinador, o uruguaio Gerardo Pelusso. Time de qualidade, talvez o mais técnico da Libertadores-2010. E que, sinceramente, jogará a final da Libertadores-2010 contra um brasileiro. Náo acredito no Chivas. E aprendi a respeitar os chilenos.
Pela terceira vez nas últimas quatro Libertadores, o Fla é eliminado, no máximo, nas quartas-de-final. Contra o Defensor, em 2007, o que decidiu foi a pane do time no jogo de ida, em Montevideu (3 a 0). Em 2008, contra o América do México, os rubro-negros levaram de 3 a0, em pleno Maracanã. E agora, em 2010, bastaram 45 minutos mal jogados contra La U, no mesmo Maraca, para que todos os sonhos, projetos e esperanças virassem pó. E agora é esperar para ver quem sai e quem fica na Gávea. Com certeza, o tabuleiro será revirado

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